Sandra-X é cantora, compositora, performer. Fez parte do Vésper Vocal, d'A Barca, e do Axial. Neste último, começou a dar andamento a suas inquietações com a canção: partiu de anos de pesquisa na música tradicional brasileira para inaugurar uma nova forma de manipular esse material, usando música eletroacústica, e daí surgiu também um trabalho mais compositivo. Em 2016 lançou e circulou, pelo ProAC, o disco Turbulência de Sandra-X, de gênero eletrônico literário, lidando com spoken word e bordas entre fala e canto. Na performance ao vivo desse trabalho, ela manipula e processa a própria voz sobre bases eletrônicas compostas por ela e produzidas em parceria com o produtor Felipe Julian, aka Craca. Realizou as instalações sonoras Um Livro de Amor (diversas exposições e galerias), Virundangas e Eu preciso dessas palavras Escrita (Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea). Em seus 30 anos de carreira, Sandra sempre colaborou com a formação vocal e corporal de outros artistas da cena e da performance, assim como produz trilhas sonoras em processos criativos de dança, teatro e performance. Desde 2014 pesquisa e pratica intervenção urbana com o Coletivo Dodecafônico, grupo que tem extenso portfolio de ações como os Atos Íntimos contra o Embrutecimento, Elástico Invisível, Voz Nômade, além de produzir constantemente videos, publicações, exposições de materiais gerados em derivas, travessias e intervenções. O Coletivo também realizou 4 audiotours após uma residência de 7 meses no CCSP com o projeto Deslocamentos Sonoros. Participa desde 2016 do projeto Mulheres Possíveis, que foi contemplado pelo último edital Rumos do Itaú Cultural para continuar seu trabalho com mulheres em situação de cárcere na Penitenciária Feminina da Capital. No momento está iniciando a trajetória de lançamento do novo trabalho solo musical, poético e eletrônico, intitulado p e r e g r i n a . Nesse trabalho tem a colaboração criativa da artista Bianca Turner nas visualidades e de Felipe Julian nos eletrônicos.